O que é água fluoretada? Riscos à saúde e prevenção

Você já ouviu falar sobre água fluoretada? O tema, quando relacionado ao abastecimento público de água pelo mundo, gera polêmica devido às muitas controvérsias entre acadêmicos, profissionais da saúde e políticos.

Mas afinal, o que é água fluoretada? Quais suas vantagens e desvantagens? Ela faz bem à saúde? Neste texto, vamos responder a todas essas perguntas.

Quer ficar por dentro de tudo isso? Então, continue lendo!

O que é água fluoretada?

O processo de fluoretação consiste em introduzir fluoreto na água. O fluoreto é uma forma iônica do flúor, elemento muito conhecido pela população devido à utilização maciça por dentistas em todo o mundo.

A fluoretação é considerada uma medida de saúde pública, já que começou a ser utilizada em 1945, nos Estados Unidos, como uma forma de prevenir cárie dentária na população. E é daí que surgem as controvérsias.

Controvérsias sobre a água fluoretada

A polêmica acerca da fluoretação da água é antiga, mas sempre retorna aos noticiários e divide opiniões de autoridades. Ela existe devido às preocupações éticas, morais, políticas e de segurança pública sobre a água que chega às casas da população.

Autoridades favoráveis ao método defendem a fluoretação como um fator de redução de cáries e problemas bucais, especialmente em comunidades mais pobres que não têm acesso a tratamentos odontológicos de forma recorrente.

Inclusive, a Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a reconhecer, em 1958, a importância da fluoretação da água.

Por outro lado, opositores argumentam que o processo de fluoretação pode causar problemas de saúde na população – como a fluorose dentária, que consiste em uma alteração do esmalte do dente – quando há ingestão excessiva de flúor.

Outras contestações estão relacionadas aos custos da fluoretação para os cofres públicos e à falta de controle preciso sobre a dosagem de fluoreto introduzido no sistema de distribuição de água, embora a OMS recomende uma quantidade máxima de fluoreto por litro de água.

Além da fluorose, autoridades também reforçam que o excesso de fluoreto pode provocar fluorose esquelética (que causa dor e danos às articulações) e enfraquecimento dos ossos.

Recentemente, um estudo também relacionou a água fluoretada com uma queda no desenvolvimento intelectual.

No Brasil, a legislação estabelece como obrigatória, desde 1974, a fluoretação da água em todas as Estações de Tratamento de Água (ETA).

Evidências científicas

Como já mencionamos, existem autoridades que defendem vantagens da água fluoretada e outras que apontam possíveis riscos causados pela presença do componente na água. 

De acordo com evidências científicas divulgadas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), há, sim, vantagens em introduzir fluoreto na água: a água fluoretada pode reduzir em 35% a ocorrência de cáries em dentes de leite e em 26% em dentes permanentes.

Contudo, os números também confirmam que a exposição excessiva ao flúor pode provocar fluorose dentária. Segundo a UFMG, a cada unidade de flúor a mais na água, há 2,9 mais chances de haver o aparecimento de fluorose.

Como reduzir a ingestão de flúor?

Como falamos, no Brasil é obrigatória a fluoretação da água que abastece a população. Porém, atualmente existem sistemas purificadores de água que retiram grande parte do flúor presente nela.

É o caso, por exemplo, dos refis da Purific, que reduzem no mínimo 88% da quantidade de flúor presente na água que chega até a sua casa.

Conclusão

Agora que você já sabe o que é água fluoretada e as divergências que ela envolve, fica mais fácil decidir que tipo de água você prefere ingerir, não é mesmo?

E por falar nisso, que tal saber mais sobre a água purificada e seus benefícios para a saúde? Neste outro artigo do nosso blog, te explicamos tudo sobre esse assunto. Confira!